Primeiro Maiorais no estádio Amigão foi empate

Estádio chega a 50 anos

O Amigão está completando 50 anos de inauguração neste sábado, dia 8 de março. E, sem sombra de dúvidas, algo que marca o estádio é o Clássico dos Maiorais, protagonizado por Campinense e Treze. Nesta reportagem, relembramos como foi a primeira partida entre as equipes na principal praça esportiva de Campina Grande. Fato que aconteceu no dia 16 de março de 1975.


Vale lembrar que a abertura do Amigão aconteceu com uma partida entre Campinense e Botafogo. O placar terminou 0 a 0.

Treze cotado para abertura do Amigão

Uma curiosidade sobre a abertura do Amigão é que o Treze foi cotado para o primeiro jogo do estádio. Porém, a ausência de dirigentes alvinegros em uma reunião favoreceu a presença do seu principal rival na primeira partida do estádio.

A reunião em questão seria entre o superintendente da Superintendência dos Estádios da Paraíba (Sudepar), Carlos Pereira, e dirigentes de Treze e Campinense. Carlos foi à Campina Grande com a missão de ouvir o membros das diretorias dos dois clubes sobre quem participaria da inauguração do Amigão.

Contudo, os dirigentes do Treze não compareceram. E, segundo o Jornal O Norte, isso irritou o superintendente Carlos Pereira, que não compreendeu o motivo da ausência alvinegra.

Depois, a escolha de quem seria o clube local presente na inauguração do Estádio Amigão foi levada ao Conselho Deliberativo da Sudepar. Mas, extraoficialmente, já se falava de que o Campinense seria o indicado.

Primeiro Clássico dos Maiorais no Amigão

No primeiro confronto entre Galo e Raposa na praça esportiva recém-inaugurada, as equipes empataram em 1 a 1. Pedrinho Cangula, pai de Marcelinho Paraíba e ídolo do Campinense, marcou para o Rubro-Negro, e Fernando empatou para o Alvinegro.

O gol de Pedrinho Cangula, por sinal, foi o primeiro marcado do Amigão, já que a partida de abertura do estádio acabou em 0 a 0.

O primeiro Clássico dos Maiorais contou com uma renda superior a 100 mil cruzeiros. Ainda, a Raposa teve o zagueiro Deca expulso nos minutos finais do duelo. Segundo a reportagem do Jornal A União, o placar de 1 a 1 fez jus ao que foi apresentado em campo.

O vencedor da partida receberia o troféu “Ministro Ernani Sátyro”. Contudo, com a igualdade no marcador, a taça “ficou para ser decidida em outro jogo”.

Desde então, o Estádio Amigão já recebeu diversos Clássicos dos Maiorais, o principal do estado.

Arbitragem ruim no primeiro Maiorais

Segundo o Diário da Borborema, o confronto entre Treze e Campinense ficou marcado por uma arbitragem bem abaixo da esperada. A matéria da partida em questão descreve a atuação do árbitro.

“Longe esteve de reeditar as últimas boas atuações. Em jogadas de pequena monta ele fez uso do cartão amarelo, enquanto em outras mais virís e até desleais dexou tudo correr em brancas nuvens, numa prova total de incapacidade para dirigir um clássico, opnde a rivalidade seja o fator principal.”, explana o Diário da Borborema,

A praça esportiva está em foco neste fim de semana. É que Treze e Botafogo-PB se enfrentam pelo jogo de ida da semifinal do Campeonato Paraibano 2025. A partida está marcada para as 16h30, no Estádio Amigão, em Campina Grande.

Confira a ficha técnica do primeiro Clássico dos Maiorais (16.03.1975)

Treze: Pereira; Miro, Pedrinho, Som, Carioca e Eliomar; Carlinhos, Gil e Diá (Adelino); Chiquinho (Carlos César), Fernandinho, Vandinho (Duda).

Campinense: Olinto; Edvaldo, Paulinho (Deca), Nanã e Agra; Vavá, Dão e Naldinho (Jorge Flávio); Porto (Louro), Pedrinho e Valnir.

Árbitro: Jair Pereira.

Assistentes: Jário de Sousa e José Bernardino.

Renda: Cr$ 114.046,00.

Outras fotos do primeiro Clássico dos Maiorais no Amigão

Time do Treze no primeiro Clássico dos Maiorais no Amigão. De pé (esquerda para a direita): Miro, Carioca, Carlinhos, Som, Pereira, Eliomar e Caixão (massagista); agachados (esquerda para direita): Chiquinho, Diá, Fernando, Gil e Vandinho.. (Foto: Reprodução/Diário da Borborema)

Time do Campinense no primeiro Clássico dos Maiorais no Amigão. Em pé (esquerda para a direita): Olinto, Agra, Edvaldo, Paulinho, Nanã e Vavá; agachados (esquerda para a direita): Lima (massagista), Porto, Dão, Naldinho, Pedrinho e Valnir. Reprodução/Diário da Borborema

                        Reportagem – Jornal da Paraíba                 

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