Por acusação de fraude de gênero, Ministério Público deu parecer favorável à cassação de vereadores em Catolé do Rocha.

Partido Republicanos

Para quem não sabia ainda, existe atualmente tramitando na Justiça Eleitoral uma AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) correndo na 36ª zona eleitoral de Catolé do Rocha. E o processo segue andando.


mpe aije

Quem são os envolvidos?

A ação foi movida ainda em 2024 dentro do prazo permitido, pelo ex-vereador e candidato nas eleições do ano passado, Bizu Maia (PSB). Ele pede a cassação da chapa eleitoral do partido Republicanos, e a acusação alega fraude na quota de gênero por parte da legenda partidária Os documentos apresentados dizem que a então candidata Lulu dos Quilombolas foi daquelas chamadas “candidaturas laranja” que não fez campanha e apenas preencheu a quota obrigatória.

Como está atualmente?

O Blog do Clinton Medeiros teve acesso a um documento em que foi emitido o parecer do Ministério Público sobre o processo. Nele a promotora eleitoral, Bruna Marcela Nóbrega Barbosa Lima foi favorável ao pedido, e em sua opinião a chapa do partido deve ser cassada, com todos os vereadores que foram eleitos, suplentes e ainda pede a inelegibilidade de alguns envolvidos no caso.

Quem é Lulu dos Quilombolas?

Em 2020 ela foi candidata a vereadora pelo PT e obteve 21 votos. Já em 2024 foram apenas 4, quando disputou pelo Republicanos. Nesta eleição mais recente Lulu foi a menos votada de todos que concorreram nas eleições em Catolé do Rocha.

E o Republicanos?

O partido tem seis vereadores eleitos em Catolé do Rocha, inclusive o futuro presidente da Câmara Municipal, Marquinhos do Leite. Caso a justiça eleitoral acate o pedido do MPE vai mexer com todo o contexto, inclusive fazendo uma nova recontagem de votos válidos que foram dados para vereador em Catolé do Rocha.

E a Justiça?

O juiz da zona eleitoral, Renato Levi Dantas deve decidir em breve essa causa. Caso siga o parecer do Ministério Público haverá a cassação dos candidatos do Republicanos em 1ª instância, eles podem recorrer até o TRE-PB.

Veja abaixo o link com o documento do Ministério Público.   

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