Em recentes entrevistas, presidente do Treze tem cobrado responsabilidades da torcida no centenário

Apoio

O 2025 é simbólico para o Treze, já que a equipe comemora 100 anos de fundação. Quando se pensa em centenário, se tem o vislumbre de uma temporada comemorativa. Mas não foi como começou, tendo em vista a eliminação da equipe na pré-Copa do Nordeste e deixando a vitória escapar na estreia do Paraibano. Para a sequência do ano, o presidente do Galo, Artur Bolinha, dividiu as responsabilidades com o torcedor. Em entrevista ao canal Revista Treze Magazine, o mandatário aproveitou para exaltar o técnico Renatinho Potiguar e comentar sobre o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).


As SAFs são amplamente debatidas no atual âmbito do futebol, principalmente pensando no aporte financeiro que é feito em muitos times. A Portuguesa e o Santa Cruz, por exemplo, têm acordos que preveem um investimento de R$ 1 bilhão.

Na Paraíba, as discussões não são diferentes. O Treze segue um pouco mais avançado nesse processo, pois alterou o seu estatuto e já está apto para receber propostas. O presidente do Galo, Artur Bolinha, comentou sobre como entende esse panorama.

Não tem como o clube continuar sobrevivendo no modelo associativo. Não tem. Eu sei a dificuldade que vivemos…

— Artur Bolinha, presidente do Treze.

Outro ponto debatido por Artur Bolinha foi sobre a simbologia do 2025. O presidente do Treze dividiu a responsabilidade com a torcida alvinegra e citou “reciprocidade”.

— Eu vejo muitos torcedores comentando: “estamos no centenário”. Data importante, que tem a sua simbologia. Mas você sabe com quantos sócios-torcedores estamos hoje? Não tem nem 200. Ou melhor, vamos arredondar para 200. Sabe qual foi o público pagante do último jogo (contra o Auto Esporte-PB)? 1.400 torcedores. Você está falando em centenário com esse tipo de reciprocidade? “O time começou ruim…”, você sabia em dezembro que o time ia começar eliminado? E se, realmente, quiser o bem do clube, precisa ganhar para contribuir? O centenário tem que ser compreendido como uma responsabilidade de todas. Não apenas minha, sua ou dele — comentou Bolinha.

Em outra entrevista concedida na última semana durante a Live Geral do Galo, o presidente do Treze, Artur Bolinha, fez declarações polêmicas envolvendo a principal torcida organizada do clube e expressou insatisfação com a falta de apoio da torcida no ano do centenário alvinegro. Ao comentar sobre o comportamento da organizada, Bolinha evitou citar diretamente o nome, mas não poupou críticas ao tom autocentrado dos gritos de guerra.

“Quando o Treze faz gol, uma determinada torcida grita um canto que é mais um autoelogio do que algo sobre o clube. É a instituição ou a torcida que é mais importante para eles? Isso é estranho. Um amigo comentou comigo: ‘Por que vocês torcem para eles e cantam algo tão centrado em si mesmos?’. Quando você para para pensar, faz sentido. Não deveria ser assim”, declarou.

Informações com Maurílio Júnior  

Mostrar mais
Botão Voltar ao topo